20090623

Suponho que
Não me tenhas perguntado as horas
Só por acaso
Só por acaso
Só por acaso

Temia ter de enfrentar
Talvez um olhar escorrido
Ou uma fuga por um corredor
Que se estreite

Mas então
Para onde estamos a olhar afinal?

Olha a tua mão
Está encostada à minha
E nós não sabemos sequer porquê
Mas assim é tudo tão mais bonito

Suponho então
Que nada disto aconteça
Só por acaso
Só por acaso
Só por acaso.

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